Aprendendo a Fé

Por que devo ir à missa?

A missa é o ponto mais alto da vida do cristão, é o cume da nossa vida de fé, é na missa que recebemos o Corpo e o Sangue de Jesus e nos alimentamos também da sua Palavra. Faltar à missa é deixar de se alimentar de Deus. A missa é um encontro com o Senhor!

Por que a missa é a mesma estrutura, tem as mesmas orações e o padre sempre repete as orações?

A Igreja Católica sempre foi fiel à Tradição da Igreja Primitiva, que nunca mudou a forma de celebrar a missa. Os cristãos, no século primeiro, se reuniam no primeiro dia da semana  para celebrar e a estrutura da celebração sempre foi a mesma até hoje: uma acolhida, pedido  de perdão, a leitura da Palavra, explicação, doação das ofertas, abraço da paz e comunhão. Mudar essa estrutura e fazer um show ou uma reiniãozinha onde todo mundo fala o que acha conveniente ou inventar um monte de rito sem nenhuma ligação com a celebração do primeiro século é fazer culto particular, fugindo do que Jesus fez e depois os apóstolos.

Deve-se ter bem claro que a missa é uma oração, ela não tem obrigação de divertir quem  dela participa, e sim celebrar o mistério que em si já é completo, não precisa de remendo para ficar melhor: palmas, apresentações, piadinhas para tornar mais atrativa a celebração. Muitas vezes o padre, para agradar a assembléia vazia de sentido, faz umas pirotecnias para "agradar". A missa não precisa ser um show, ela já tem tudo.

Quem tem fé não se cansa da missa, não vai procurar uma missa mais "animada", quem quer animação  vai assistir um programa de auditório.

Devoção aos Santos

Em primeiro lugar, deve-se saber que a santidade é uma vocação de todos, ela não é privilégio de uma elite piedosa, mas sim obrigação de todos; todavia, na história da Igreja, muitas pessoas se destacaram das outras pelas virtudes heróicas da fé.Basta lembrar os mártires que se encontram na Bíblia como Tiago, morto a pedradas pela fé, o Apóstolo Paulo e Pedro, martirizados pelo mesmo motivo.

No Antigo Testamento encontramos Moisés, entre tantos. Santos portanto, sempre houve na caminhada da Igreja, e há ainda pois o Espírito Santo sempre age nas pessoas de fé.

A devoção aos santos é bíblica. São Paulo diz: " Sede meus imitadores como eu sou de Cristo". Ser devoto de um santo é, sobretudo, imitar suas virtudes. Nossos irmãos protestantes são desonestos quando dizem que adoramos os santos, nada mais iquivocado.Com isso mostram total desconhecimento da doutrina católica ou má fé quando fazem essa afirmação.A Igreja Católica é a primeira a saber e a ensinar que a adoração é só a Deus, a devoção aos santos não tem nada de pecado, já que é uma adimiração que leva à prática das virtudes.

É também equivocada e sem cabimento a afirmação, segundo a qual, não se pode ter imagens. Há, na bíblia algus textos em que Deus proibe a confecção de imagens, é verdade, só que há outros textos em que ele manda fazê-las. Como pode, então , em uma pasagem proibir e em outra mandar fazer? A resposta é simples, quando Deus proibe, é por causa da idolatria, não é o nosso caso, tanto é verdade que Ele mesmo manda fazer imagens de querubins( anjos), porque essas não eram para idolatria, então se não é para idolatria, pode.Em Nm 11, Deus manda fazer a imagem de uma serpente e pendura-la  numa vara, para os que fossem mordidos de cobra olhassem para ela e ficassem curados, então Deus não tem implicância com imagens, pois elas são o modo mais fácil de se pensar em Deus. Contemplando uma imagem, nossos pensamentos se elevam.

O Que Significa Receber a Cinza?

Uma marchinha de carnaval cantava assim" Ó quarta-feira ingrata, chegou só para contrariar; o alagoano passa o ano inteiro para cair na brincadeira, e quando vem o melhor da festa chega a aquatra-feira". O que para o folião do carnaval é uma quarta-feira ingrata, para o cristão é um dia santo com o qual começa a Quaresma, que significa quarenta dias, são dias de exercícios espirituais em praparação para a Páscoa de Jesus.Nesses dias, somos chamados ao jejum e à penitência para nos purificar.

As cinzas que recebemos na Quarta-Feira depois do caranaval, é para lembrarmos que somos pó. A Bíblia diz " Do pó vieste, ao pó voltarás". Sim, somos pó, a vida é pó, tudo passa; devemos nos desapegar um pouco de nós mesmos e da vida tão materialista para transcender às coisas do céu. Ninguém receba as cinzas como se fosse uma menzinha para curar de olhado ou coisa que o valha. As cinzas são só um lembrete de que eu não posso ser orgulhoso, pois vou virar pó.

 

 

Resposta Cristã Ao Sofrimento

A resposta cristã

2.1.        Observação prévia

A fé ajuda o cristão a esclarecer o problema do sofrimento, mas não dissipa todo enigma a tal propósito. Especialmente quando se consideram casos particulares, como a morte desta mãe ou deste pai, que deixam crianças pequenas, não é possível oferecer explicação cabal e precisa para o ocorrido; nem nos é possível dizer por que tal desgaste de automóvel se deu precisamente em tal dia de festa. O livro de Jó nos recorda a insondabilidade do sofrimento, quando, referindo-se às tentativas de explicar o sofrimento, põe nos lábios de Jó as seguintes palavras:

“Eis que falei levianamente; poderei responder-te? Porei minha mão sobre a boca; Falei uma vez, não replicarei… Falei de coisas que não entendia, de maravilhas que me ultrapassam. Conhecia-te só de ouvido, mas agora viram-te os meus olhos; por isto retrato-me e faço penitência no pó e na cinza” (Jó 40, 4s; 42, 3-6).

Todavia a fé cristã projeta o mistério do sofrimento a perspectiva do amor de Deus; como é difícil dar explicação cabal para o mistério do amor, também é árduo explicar o mistério do sofrimento. A fé católica enquadra o mistério do sofrimento dentro do mistério  maior do amor. Com efeito, o amor de Deus, que criou o homem num misterioso ato de benevolência, jamais o abandona; certamente exerce seus planos através dos percalços da caminhada que a criatura percorre na terra. Todas as respectivas ocorrências estão sob o signo desse amor primeiro gratuito e irreversível (cf. 1Jo 4, 10, 19).

Examinemos agora, de mais perto, a explicação teológica.

2.2.        A origem do mal no mundo

A S. Escritura refere que o mal no mundo teve origem por violação (por parte dos primeiros pais) da ordem instaurada pelo Criador.

Com efeito. Deus quis dotar os primeiros homens de grande riqueza interior: 1) a graça santificante, que lhes comunicava a filiação divina e 2)  os dons preternaturais (a isenção da morte, do sofrimento, da desordem de tendências interiores…). Tal era o estado de justiça original.

Estes dons estavam condicionados à fidelidade do homem ao plano de Deus. Sim; deviam ser livremente aceitos pela criatura. Por isto o Criador propôs a esta um modelo de vida (figurado pela proibição da fruta da árvore da ciência do bem e do mal, Gn 2,16s). Aceitando-o, o homem significaria sua entrega ao desígnio de Deus; recusando-o, exprimiria o seu Não e sua auto-suficiência. Ora na verdade os primeiros pais rejeitaram o modelo de vida apresentado pelo Senhor Deus; pecaram por soberba, que os levou à desobediência. Em conseqüência, perderam a chamada “justiça original” e caíram num estado em que existem a morte, o sofrimento, as tendências desregradas… Verdade é que tanto a morte como o sofrimento e os apetites instintivos são algo de natural; todavia após o pecado dos primeiros pais trazem a marca da desordem e da desobediência. O mundo que, por dom de Deus, estava harmoniosamente sujeito ao homem, já não é tal; enquanto o homem se mantinha submisso e fiel a Deus, o mundo inferior estava subordinado ao homem; todavia, rompida a sujeição do homem ao Criador, rompe-se a serventia das criaturas irracionais ao homem; estas o maltratam e esmagam, negam-lhe os frutos da terra e, não raro, as condições de sobrevivência.

Por conseguinte, conforme o texto sagrado e a doutrina da fé, a origem do mal no mundo está no pecado ou no plano moral. Este suscitou o mal físico (doenças, mortes, catástrofes, calamidades…).

A doutrina do pecado original assim concebida tem sido questionada ou posta em dúvida por parte de alguns teólogos e exegetas. Estes afirmam que o pecado começou sua história no mundo sem o quadro ou a moldura que o texto sagrado lhe assinala; não importaria o modo de suas origens. Tal teoria destrói a cosmovisão cristã. Por isto o S. Padre João Paulo II, em suas audiências de Quarta-feira, tem insistido no assunto, incutindo a doutrina de fé na Igreja; tenha-se em vista L’Osservatore Romano, edições semanais de setembro-outubro 1986.

Eis, porém, que, na história das relações do homem com Deus, a última palavra não foi a do pecado nem a da desordem. O Senhor Deus não se quis deixar vencer pelo mal, mas venceu o mal com o bem (cf. Rm 12,21). É o que veremos a seguir.

2.3.        O resgate da dor

Diz São Paulo: “Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo” (Ef 2,4s). Ou ainda: “Onde abundou o pecado, aí superabundou a graça” (Rm 5,20). Com outras palavras: Deus não ficou indiferente à desgraça na qual o homem se atirou pelo pecado; não assistiu “friamente” à tragédia; mas houve por bem assumi-la em toda a sua realidade concreta.

O testemunho do amor de Deus foi precisamente a obra de Cristo. Enviando seu Filho ao mundo, o Pai constituiu um segundo Adão ou um novo Cabeça da humanidade. Este assumiu a dor e a morte do homem até as últimas conseqüências, numa atitude de entrega e de amor ao Pai. Desta maneira mudou o significado do sofrimento humano; este já não é mera conseqüência do pecado ou sanção da justiça divina; ele foi redimido vindo a ser a vida de volta do homem a Deus. O homem sofre e, sofrendo, se encaminha para o Pai com Cristo.

Os teólogos costumam deter-se na explanação do valor do sacrifício de Cristo, valendo-se do texto de São Paulo: “Aquele que não conhecera o pecado, Deus o fez pecado por nós a fim de que nos tornássemos justiça de Deus por Ele” (2Cor 5,21). Estes dizeres significam que Cristo foi constituído sacrifício pelo pecado; Ele fez partir da própria natureza humana o amor e a dedicação ao Pai que o primeiro Adão recusou.

O cristão, sofrendo com Cristo, pode até mesmo tornar-se corredentor com Jesus, expiando em sua carne os pecados da humanidade, como lembra o S. Padre Pio XII na encíclica Mystici Corporis Christi. Desta maneira, o sofrimento, além de ser escola benéfica (como foi dito à p. 65 deste artigo), é também ocasião de derramamento de graças sobre o mundo. O sofrimento dos inocentes há de ser visto à luz desta verdade: como Cristo inocente padeceu transfigurando a dor, assim o cristão santamente configurado a Cristo, padece oferecendo ao Pai o repúdio ao pecado e o amor que os pecadores deveriam tributar a Deus. O Pai celeste dispôs salvar os homens mediante Cristo e aqueles que se unem a Cristo pela santidade de sua vida. Assim a própria dor das pessoas retas e justas toma sentido. São Paulo dizia: “Completo em minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu corpo que é a Igreja” (Cl 1,24). Quando o cristão sofre, não é simplesmente um ser biológico que sofre, mas é o próprio Redentor que estende a sua Paixão aos membros do seu Corpo Místico, associando-os à sua obra redentora: na verdade, o sacrifício de Cristo na Cruz foi infinitamente meritório, mas cada cristão pode dar-lhe o suporte ou a moldura da sua vida pessoal…, suporte que a Paixão de Cristo não teria se não fosse a vida de cada discípulo de Cristo.

O valor do sacrifício do cristão unido ao de Cristo foi realçado pelo Cardeal Frantisek Tomasek, de Praga, numa entrevista concedida ao periódico italiano II Sabato. O prelado falou então dos graves problemas que o regime comunista suscita para a Igreja na Tchecoslováquia (cerceamento de atividades pastorais, dificuldades para a nomeação de Bispos, encarceramento de sacerdotes e leigos…). O repórter então lhe perguntou:

“Eminência, não está cansado de combater uma batalha sem êxito?”

Respondeu o Cardeal: “A situação é difícil; não se vê como e quando possa melhorar. Mas tenho sempre esperança. Digo sempre uma coisa: quem trabalha pelo Reino de Deus, faz muito, quem reza, faz mais; quem sofre, faz tudo. Este tudo é exatamente o pouco que fazemos entre nós, na Tchecoslováquia”.

Quem sofre, faz tudo, desde que unido a Cristo, pois toma parte íntima na Paixão Redentora do Senhor, fonte de salvação para o mundo inteiro.

3.    Conclusão

Eis a maneira como a mensagem cristã responde ao problema do sofrimento humano. Aos olhos da fé, é plenamente satisfatória; tem suscitado grandes heróis e heroínas através dos séculos. O que esta explicação possui de mais típico, é o fato de conjugar entre si justiça e amor. Sim; o sofrimento, de um lado, é a justa conseqüência do Não dito pelo homem a Deus no início da sua história; por outro lado, é o testemunho do amor de Deus que, assumindo o sofrimento e a morte, demonstra ao homem que lhe quer bem e não desiste de o chamar à Vida; Cristo transfigurou o sofrimento e o fez caminho de conversão ou de retorno ao Pai.

A propósito citamos:
John M. McDermott S.J., ll sensi dela sofferenza, em La Civiltà Catolica nº 3272, 18/10/1986, pp. 112-126.

  
 

Origem da Palavra "Católica"

Cristo não deixou nehum nome à Igreja, é verdade, mas conferiu um canteúdo católico, ou seja, universal, pois esse é o significado da palavra "católica". A prova está na bíblia: " Sereis minhas testyemunhas  tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 12,8). "Ide pois, ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".( Mt 28,19).

Portanto, está bastante  evidente a palavra católica na Escritura. Este nome foi consagrado pela Igreja porque tem fundamentação bíblica ( At,1,8;Mt, 28,19). Além da palavra católica, Santo Irineu em 202 escreveu: " Pedro e Paulo elegeram Lino, depois sucedeu Anacleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Xisto..." e assim até hoje 265 sucessores de Pedro.

Existem pessoas que querem aceitar Jesus renegando a Igreja, isso é o mesmo que arrancar a cabeça do corpo, Jeus é a cabeça da Igreja.

 

Por que Não Se Deve Mudar de Religião?

Primeiramente, não se encontra em nenhum lugar da Bíblia  Jesus mandando mudar de religião, ele sempre pediu para que mudássemos de condulta:" Convertei-vos e crede no evangelho". Em segundo lugar, a Igreja Católica é a única que conservou todos os elementos da Igreja de Cristo que foi fundada no século I: os sacramentos, a obediência ao papa, a devoção aos santos. Em terceiro lugar, as outras igrejas foram todas criadas depois da Igreja Católica, por pessoas que criaram suas proprias doutrinas, desrespeitando o ensinamento de Cristo de mais de dois mil anos sobre os sacramentos e outros tesouros da fé.Sem falar que é um pecado contra a unidade sair inventando uma doutrina particular, sem respaldo bíblico.

Quem quer aceitar Jesus não vai mudar de religião, vai mudar de vida.Ademais, as outras religiões não podem oferecer o bem maior deixado por Cristo: a Eucaristia. Os protestantes não acreditam naquela palavra de Jesus em Jo 6, Quem comer o meu corpo e beber o meu sangue, terá a vida eterna.Eles não aceitam a cruz, enquanto Jesus disse: " Quem quiser me seguir tome a sua cruz e siga-me!"

Poderíamos citar um milhão de exemplos pelos quais não se deve mudar de religião, mas esses já são o bastante para uma pessoa com um pouco de inteligência, conhecimento bíblico e fé, não mudar de religião.

 

Como começou o Protestantismo?

O protestantismo é um movimento "reformador" da Igreja que teve início no século XVI e hoje existe sob a forma de centenas de denominações independentes umas das outras: Distinguem-se o protestantismo tradicional e o moderno.

O tradicional compreende três grandes comunidades:

-luterana, derivada de Martinho Lutero( 1484-1546), que começou a se insurgir contra a autoridade da igreja;

-calvinista, derivada de João Calvino( 1509-64);

-anglicana, na qual se distingue a Higb Churcb( alta igreja) e  a Low Churcb( baixa igreja).

Das três igrejas protestantes tradicionais são derivadas centenas de sociedades menores, que constituem o protestantismo moderno. Este é movido por espírito diverso do das comunidades tradicionais, assumindo, por vezes, índole sectária( gostam de separação), são reforma da reforma, dissidências da dissidência, que vão esfacelando cada vez mais o patrimônio da fé.Eles mesmos se dividem  muito, cada um ao seu próprio gosto, traindo a vontade de Jesus de ter uma só igreja.

Prova Bíblia de que Jeus Deixou o Sacramento da Confissão

O texto bíblico que fala da confissão é Jo 20, 22-23. Jesus sopra sobre os discípulos e diz: " Recebei o Espírito Santo, os pecados que vocês pedoarem serão perdoados, os pecados que vocês retiverem, serão retidos".

Em At 8,22 Pedro diz a Simão; ' Arrepende-te dos teus pecados e ora a Deus para que seja perdoado o pensamento do teu coração". Contrito, Simão diz:..." Orai vós por mim ao Senhor para que nada de mal do que disseste venha sobre mim( At, 10, 24).

Tem gente que diz que não tem pecado para confessar, mas veja o que diz a Bíblia: " Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a veradde não está em nós" ( 1Jo, 1,8).

O texto de Jo 20, 22-23 deve  ser comparado com Mt 16,19: Mt 18,18, no qual Jesus da´ as chaves da igreja a Pedro e diz: " Tudo o que ligares na terra será ligado no céu e tudo o que desligares na terra será desligado no céu", ou seja, Jesus deu autioridade a Pedro para ligar e desligar, ora se Pedro recebeu autoridadde de Jesus para ligar e desligar, o que a Igreja ensina não pode ser errado, foi Jesus que deu autoridadde a ela para ensinar.

todos os ensinamentos da Igreja são ensinamentos de Jesus, quem não aceita, deve reclamar com Jesus que foi o autor de tudo o que a Igreja ensina.

Batismo de Criança

O conteúdo desse trexto foi escrito  por Dom Henrique Soares, eu o coloquei aqui porque achei oportuno para o seu aprendizado, boa leitura!

E o Batismo de crianças?

Este é de Tradição apostólica. É bem possível que quando o Novo Testamento afirma que “casas” inteiras eram batizadas, aí estivessem incluídas também as crianças. Vários Padres da Igreja Antiga atestam que desde os Apóstolos a Igreja batiza os pequeninos. Já no início do século II esta prática é atestada e sempre foi praticada. Os primeiros a discordar dela foram os anabatistas, ramo protestante do século XVI, sem nenhuma razão teológica séria. Ainda hoje as Comunidades protestantes batizam crianças sem problema algum. Batizando crianças a Igreja cumpre o preceito do Senhor: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais” (Mt 19,14).

Uma questão que se coloca é a seguinte: como podem as crianças serem batizadas se ainda não têm vontade própria nem têm fé? O Batismo é o sacramento da fé! Isso é verdade, mas é necessário observar que a fé tem necessidade da Comunidade dos crentes, da Igreja: cada um dos crentes somente pode crer na fé da Igreja. Creio na fé da Igreja, creio no Cristo anunciado pela Igreja! Ora, a criancinha é batizada na fé da Igreja, representada pelos seus pais e padrinhos que deverão educá-la e fazê-la madura na fé. Aliás, a fé que se requer para o Batismo não é uma fé perfeita e madura, mas um começo, que deve desenvolver-se. É precisamente esta a função do padrinho e da madrinha: ajudar o batizado (criança ou adulto) no desenvolvimento de sua fé. Agora o que não tem sentido mesmo é batizar por batizar: os pais pedirem o Batismo para seus filhos sem nenhum compromisso de educá-los na fé. Neste caso, o Batismo poderia ser negado!

Uma outra coisa muito bonita é que a Igreja, ao batizar crianças, quer recordar a gratuidade pura da salvação que Deus nos oferece: não é mérito nosso: vem de Deus... é puro dom!

Aliás, os pais que desejam o melhor para seus filhos, como não desejariam para eles que se tornassem logo filhos de Deus? Não é isso o mais importante de nossa vida?

Alguns ainda objetam: Ah, mas Jesus foi batizado somente adulto. Aí podemos observar duas coisas: a) o batismo de Jesus não é o sacramento do Batismo cristão: é o batismo de João, batismo na água; então não dá para comparar com a prática batismal da Igreja e b) é verdade que ele foi batizado adulto, mas foi circuncidado como membro do povo de Israel com oito dias de vida! Ninguém perguntou se ele queria ser judeu ou não! Seus pais, porque acreditavam no Deus de Israel e amavam seu filhinho, deram-lhe o maior presente que podiam: a fé no Deus único e verdadeiro!

Quem pode ser padrinho e madrinha?

Qualquer pessoa católica que tenha condição de educar na fé aquele que vai ser batizado. Por isso mesmo se alguma pessoa encontra-se numa situação concreta, objetiva que não é um bom exemplo de vida cristã, aquela pessoa não deve ser convidada para padrinho. Alguém que tenha um vício público e notório, alguém que não vá à Missa e não tenha vida cristã, alguém que por um motivo ou outro não esteja em situação matrimonial regularizada não deve ser padrinho ou madrinha. Aqui não se está julgando o íntimo das pessoas, mas se está olhando simplesmente uma situação externa, concreta, que não é um bom exemplo para aquele que será educado na fé cristã. Pelo mesmo motivo fica mais que evidente que um não católico não pode ser padrinho nem madrinha!

Quanto aos pais, mesmo que eles não tenham uma vida reta, se pedirem sinceramente o Batismo para seu filho, o Sacramento não pode ser negado, desde que haja a mínima esperança que aquela criança será educada como cristã.

E os que morrem sem Batismo?

É verdade que a Igreja não conhece outro meio senão o Batismo para a entrada na Glória eterna; é por isso que cuida de não negligenciar a missão de batizar, que recebeu do Senhor. No entanto, Deus, que ligou a salvação ao sacramento do Batismo, ele mesmo não está ligado a seus sacramentos. Assim, a Igreja sabendo que Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4), crê firmemente que aqueles que, sem culpa, não chegaram a abraçara fé cristã nem pedir o Batismo e tenham vivido retamente de acordo com sua consciência, podem receber a salvação de Cristo por meios que somente Deus conhece. Ao invés, é certo que não se salva aquele que, sabendo que Cristo é a Verdade e a Salvação e que na Igreja católica subsiste a Igreja de Cristo, no entanto não pede o Batismo!

Quanto às crianças mortas sem o Batismo, se por um lado já nascem feridas pelo pecado original, também já nascem marcadas pela salvação que Cristo trouxe para todos, pois “não acontece com o dom o mesmo que com a falta. Se pela falta de um só todos morreram, com muito maior profusão a graça de Deus e o dom gratuito de um só homem, Jesus Cristo, se derramaram sobre todos” (Rm 5,15).

Quem é o ministro do Batismo?

São ministros ordinários (normais) o Bispo, os padres e os diáconos, mas em caso de necessidade, qualquer pessoa, mesmo não batizada, que tenha a intenção de fazer o que a Igreja faz quando batiza, pode batizar, utilizando a fórmula: “Fulano, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Claro, um leigo somente pode batizar assim em caso de real necessidade. Por exemplo, uma criancinha que esteja às portas de morte e não se possa chamar o ministro ordinário. Caso aquela criança melhore, deve-se levar à igreja para que o padre celebre os ritos complementares e anote seu nome no livro dos batizados.

O que é necessário para o rito do Batismo?

Fundamentalmente a água. O Batismo pode ser feito por tríplice imersão ou infusão, isto é, derramando-se três vezes a água na cabeça da criança e pronunciando-se as palavras rituais: “Fulano, eu te batizo...”

Há ainda alguns ritos complementares: o sinal da cruz (significando que o que será batizado pertence a Cristo), a leitura da Palavra de Deus (que suscita a fé na qual a pessoa será batizada), a imposição da mão e a unção do peito (significando que a força de Cristo toma conta da pessoa, expulsando todo influxo do Diabo), a renúncia a Satanás e a confissão da fé católica, a unção com o Santo Crisma (simbolizando que o batizado foi ungido como Cristo pelo Espírito Santo), a veste branca (que simboliza a glória e a imortalidade), a vela acesa (que simboliza que o novo cristão foi iluminado pelo Cristo ressuscitado) e o Pai-nosso, que recorda que o novo cristão agora é filho de Deus e pode, como Jesus, chamá-lo de Pai.

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